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O aprendizado bilíngue estimula a neuroplasticidade do cérebro dos estudantes e, com isso, as crianças que falam duas línguas apresentam mais facilidade de aprender
Profissionais bilíngues podem ter salários até 20% maiores em comparação com profissionais monolíngues (de acordo com o portal salary.com)
A fluência em outro idioma facilita o acesso a universidades em todo o mundo
Ampliação do repertório cultural e social
Quanto mais cedo os estudantes têm acesso a um novo idioma, mais fácil é o aprendizado da língua
48% das empresas consideram o inglês como uma competência essencial (de acordo com o British Council, instituição pública do Reino Unido)
Neurocientista Andrea Mechelli, da University College London, afirma que pessoas bilíngues desenvolvem mais o córtex cerebral, região responsável pela linguagem. E quanto mais cedo aprendemos um novo idioma, maior a área cinzenta do cérebro.
Grey matter density in bilinguals (image from Mechelli, 2004) | Massa cinzenta , densidade superior em bilíngues (imagem de Mechelli, 2004)
A valorização da educação bilíngue no Brasil vem se refletindo no aumento do número de escolas particulares que oferecem o ensino de duas - ou mais - línguas como uma alternativa para os estudantes. De acordo com estimativa da ABEBI (Associação Brasileira do Ensino Bilíngue), das 40.000 escolas particulares brasileiras, aproximadamente 3% oferecem programas de educação bilíngue.
Estudar em uma escola bilíngue pode ter um bom custo benefício!
Ao estudar em uma escola bilíngue, além de economizar em um curso extracurricular de inglês - disciplina obrigatória para o futuro sucesso profissional do seu filho, os estudantes podem melhorar sua capacidade cognitiva e seu desempenho escolar.
Se você está buscando uma escola bilíngue, confira as dicas que a SchoolAdvisor, empresa especializada em busca e recomendação de escolas particulares, preparou para você!
Para encontrar a melhor escola particular para seu filho, a primeira coisa que você precisa fazer é definir quais são suas prioridades e os valores inegociáveis para a sua família. Faça uma lista com todos os pontos que são importantes, como localização, mensalidade, infraestrutura mínima aceitável e metodologia pedagógica mais adequada ao perfil do seu estudante.
Feito isso, você pode usar o buscador de escolas particulares da SchoolAdvisor para filtrar quais são as escolas que atendem aos seus critérios, incluindo o bilinguismo.
Ao visitar a escola, é importante entender como a instituição incorpora o outro idioma na sua matriz curricular.
A procura por escolas bilíngues vem crescendo a cada ano no Brasil, assim como a oferta de instituições de ensino particulares que oferecem o bilinguismo como uma opção para seus alunos. De acordo com a Abebi (Associação Brasileira de Ensino Bilíngue), entre 2014 e 2019 houve um aumento entre 6% e 10% no número de escolas bilíngues no país. Apenas na cidade de São Paulo, estima-se um aumento de 64% no número de estudantes bilíngues - do Berçário ao Ensino Médio.
Apesar da demanda crescente, até o ano de 2019 a educação bilíngue no Brasil não seguia uma regulamentação clara, o que gerava muitas dúvidas nas famílias ao avaliar uma escola. Em 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu Diretrizes para a Educação Bilíngue no Brasil.
Continue lendo para saber o que é uma escola biíngue!
A escola bilíngue é aquela que oferece o currículo acadêmico em dois idiomas. Ou seja, além do uso da língua materna - o português, por exemplo, o aprendizado do conteúdo acadêmico é complementado através de uma língua adicional, como o inglês.
"O método da educação bilíngue diferencia-se do método tradicional por incluir em seu currículo disciplinas ministradas inteiramente na Língua Inglesa. O idioma não é apenas mais uma matéria que faz parte da estrutura básica, mas sim o veículo utilizado para a compreensão de outros conteúdos.", afirma o Colégio BIS, escola bilíngue localizada em São Paulo.
O que muitas famílias não sabem é que o conhecimento adquirido pelos estudantes de escolas bilíngues vai muito além do segundo idioma: de acordo com a SEE-SAW Escola Bilíngue, "Mais do que qualquer outra, a educação bilíngue é uma forma de oferecer um aprendizado significativo e imparcial, promovendo a tolerância em relação a outros grupos linguísticos e culturas. O objetivo é ajudar os alunos a se tornarem cidadãos responsáveis em um mundo global, ao aprenderem além das fronteiras culturais nas quais a educação escolar tradicional geralmente opera!"
A escola bilíngue define-se por uma instituição de ensino que aplica sua proposta pedagógica em dois idiomas, como o inglês e o português. "No Ensino Fundamental, por exemplo, a grade curricular da Green Book é composta por 10 aulas semanais ministradas em inglês – e neste caso, são aulas em inglês, e não de inglês. Matérias como Ciências, História e Geografia são lecionadas em inglês. Dessa forma, as habilidades como listening, speaking e reading continuam sendo trabalhadas, porém de forma indireta", afirma a Green Book School, escola bilíngue localizada em São Paulo.
Já o programa bilíngue acontece no contraturno e tem um custo à parte. No Global Program, programa bilíngue oferecido pelas escolas do Grupo Weducation (Colégio Mater Dei São Paulo e São José dos Campos, EMECE, Ítalo Brasileiro, Cláritas e CRIEM), as atividades acontecem no horário contrário ao pedagógico: "O Global Program é um programa bilíngue de currículo internacional, onde o aluno aprende Inglês por meio de conteúdos curriculares de Language Arts, Science e Social Studies. As aulas do Global Program são dinâmicas, lúdicas e interativas. Além de crescer multicultural e bilíngue, o aluno desenvolve outras habilidades importantes para o século XXI, como a criatividade, o empreendedorismo e o protagonismo", afirma Caroline Santos, Coordenadora Geral do Global Program.
Ao escolher uma escola particular que oferece oportunidade dos estudantes aprenderem duas línguas, é muito comum os pais ficarem em dúvida entre escolas bilíngues ou escolas internacionais. Se você não sabe a diferença entre uma e outra, a SchoolAdvisor vai te contar!
Você sabe qual é a principal diferença entre uma escola bilíngue e uma escola internacional? Enquanto as escolas bilíngues são direcionadas aos estudantes brasileiros que buscam ter fluência em um idioma estrangeiro; as escolas internacionais visam preparar os estudantes para que possam dar continuidade à vida acadêmica no exterior. Por isso, geralmente contam com estudantes e professores estrangeiros, promovendo um ambiente cultural bastante diverso.
As escolas internacionais seguem o currículo escolar referenciado no país de origem e a maior parte das disciplinas são lecionadas no segundo idioma. Os estudantes formados em escolas internacionais obtêm o diploma válido no país de origem da escola e, a depender da instituição de ensino, também o diploma reconhecido pelo MEC.
"A escola internacional mistura alunos e professores com línguas maternas diversas, vindos de outras práticas culturais. O ensino é oferecido através de uma língua global do interesse de cada sociedade. Geralmente é o inglês, mas também pode ser o espanhol, o mandarim ou francês, porque são línguas mais globalizadas e integradas da sociedade mundial.", afirma a St. Nicholas School.
Já as escolas particulares bilíngues seguem a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), assim como as escolas regulares, mas as disciplinas são ministradas em duas línguas.
Mas, muito além da língua, as escolas bilíngues se propõe a oferecer uma vivência cultural completas aos estudantes: "A proposta é promover, dentro do contexto bilíngue, o estudo da cultura brasileira e das demais culturas com o objetivo de instrumentalizar e fortalecer nas crianças uma mentalidade que valorize o multiculturalismo e o conceito de que somos todos cidadãos do mundo", afirma a be.Living School.
A neurociência afirma que a melhor idade para aquisição da linguagem acontece entre 0 a 6 anos. Isso porque é nessa faixa etária que as vias neurais estão especialmente maleáveis para adquirir habilidades linguísticas. "Vários estudos da neurociência mostram que os primeiros anos de vida são os mais efetivos e flexíveis para o aprendizado, uma vez que a atividade e desenvolvimento cerebral estão a pleno vapor", afirma a Scuola Internacional Italiana Eugenio Montale.
De acordo com o Colégio João Paulo I – JOPA, "Lennenberg estudou que a partir dos 12, 13 anos existe um declínio gradual de capacidade de absorção de informação relacionada a neurolinguística do cérebro".
Além disso, uma pesquisa realizada pelo neurocientista Andrea Mechelli, da University College London, aponta que quanto mais cedo as pessoas aprendem uma nova língua, maior seu desenvolvimento cerebral e, consequentemente, sua capacidade cognitiva.
Ao contrário do que muitas famílias pensam, o bilinguismo e o aprendizado de uma segunda língua na infância não atrapalham o processo de alfabetização dos estudantes. Na verdade, aprender um outro idioma, como o inglês, contribui para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, aumentando sua memória, atenção e capacidade de aprendizagem.
"Bialystok e colaboradores (2005, apud SILVA) defendem que o bilinguismo traz contribuições sobre a aquisição da alfabetização. Para esses autores, uma primeira vantagem do bilinguismo é ajudar a criança a desenvolver uma compreensão geral da leitura e suas bases em um sistema de escrita simbólico; isso quer dizer que o bilíngue tende a compreender mais rapidamente que o monolíngue como o sistema escrito funciona e como decodificar a linguagem", explica o Colégio Brasil Canadá Pinheiros.
Ter fluência em um segundo idioma é uma premissa para o mercado de trabalho atualmente. O British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais nas áreas de língua inglesa, afirma que 48% das empresas consideram o inglês como uma competência essencial para seus funcionários. Esse por si só já é um excelente motivo para você investir em uma escola bilíngue para seu filho! A aquisição de uma nova língua contextualizada no currículo pedagógico da escola permite que os estudantes se tornem capazes não apenas de se comunicar em inglês, mas também de expressar e argumentar suas ideias.
Mas não é só isso: "A educação bilíngue possibilita aos alunos a interação, a aproximação e a integração deles com grupos multiculturais e multilingues nesta nova sociedade globalizada que se comunica por diferentes mídias e formatos", explica Sarah Giansante - Coordenadora Pedagógica Amazing School. Ou seja, as escolas bilíngues também preparam os estudantes para que se tornem cidadãos globais, inseridos em uma sociedade na qual não há fronteiras.
Por fim, estudos comprovam que alunos expostos ao aprendizado de duas línguas há pelo menos 5 anos possuem mais flexibilidade cognitiva e funções executivas fortalecidas. "Conhecer mais de uma língua nos torna capazes de ampliar ao máximo nossa compreensão de mundo, das relações e conhecimentos, e de entrar em contato com um universo mais amplo. A educação bilíngue apresenta a possibilidade prática de ampliar horizontes e abordar, cotidianamente, questões como diversidade e tolerância. Saber mais de uma língua torna o nosso mundo maior!", esclarece a escola Aubrick, escola brasileira com currículo em língua inglesa internacional referenciado pela universidade de Cambridge.
A resposta é não! Estudos afirmam que crianças que aprendem dois idiomas desde cedo são capazes de ativar simultaneamente ambos os hemisférios cerebrais, promovendo mais conexões neurais e aumento do córtex cerebral, área que responde pela nossa capacidade de pensar, pelos movimentos voluntários, pela linguagem e pela percepção.
"A separação entre os dois idiomas é feita automaticamente pela criança, da mesma forma como diferenciam uma matéria da outra, ou seja, a criança é capaz de usar suas habilidades de matemática e logo em seguida as de história, não havendo prejuízo em uma por causa da outra", esclarece Katia Sorger, Fundadora da Kindy Escola Americana.
Na resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que apresenta as diretrizes curriculares nacionais para a educação bilíngue, as disciplinas da Base Comum Nacional Curricular - ou seja, Português, Matemática, História, Geografia e Ciências, devem ser lecionadas obrigatoriamente em Português. Por isso, não há prejuízo no aprendizado das disciplinas comuns obrigatórias.
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